Doris e Yara
Olá
Leticia, do lado de cá. Que bom ver você por aqui.
Este trabalho sobre Felicidade Natural existe porque um dia eu deixei de ser uma pessoa e me tornei outra. Muito mais centrada. E feliz.
Sim, eu sei… Não é tão simples mudar. Pra ninguém.
E nem foi de um dia para o outro.
Foi um processo. Uma descoberta. Um crescimento.
Foi cheio de erros e acertos e dezenas de milhares de reais ao longo de anos…
Se ao menos eu tivesse encontrado alguém que pudesse me dar um mapa. Ou me mostrado como funciona a bússola que eu já tinha…
Mas às vezes não custa nada pensar que está tudo certo. Está tudo como deveria ser.
Porque foi esse caminho tão tortuoso (e caro) que me fez entender tão profundamente os mecanismos da mente. E como ser guiada pelo coração.
E é por isso que a gente pode estar aqui hoje, encurtando o caminho de quem também quer se encontrar.
Cada um tem o seu caminho. A gente nasce cada um com uma impressão digital porque cada um tem um papel diferente nesta brincadeira chamada Vida.
Mas tem algo em comum em todes nós.
Somos nós que estamos aqui, nessa passagem de milênio, quando o mundo inteiro está em mudanças profundas.
Somos nós que estamos aqui, sendo chamadas pelo nosso coração a viver de uma forma diferente. Com mais sentido. Com mais amor.
E você faz parte disso. Por isso que você está aqui.
Então eu quero apresentar pra você duas pessoas.
São duas pessoas que caracterizam a pessoa que eu era... E a pessoa que eu passei a ser.
Por isso, quero apresentar pra você as duas.
E quero saber em que aspecto, onde e quando, elas têm alguma coisa a ver com você.
Conheça a Doris:
Doris é uma mulher que está cansada.
Como nós, ela é inconformada com os valores que o mundo segue.
Ela busca fazer a sua parte, mas sente que nunca é suficiente. Ela se sente pequena demais para criar um impacto maior.
Às vezes ela sente que o mundo está contra ela.
Às vezes ela se sente sendo engolida pela "vida real", tudo o que tem que fazer, tudo o que tem que pagar. "Matando um leão por dia", como dizem.
Mas ela acredita que existe um jeito, mesmo que ela ainda não conheça. Ela não desiste.
Ela sente um impulso, uma intuição. Mas ela gostaria que fosse mais clara.
Por ser mais um impulso do que uma mensagem clara, ela raramente segue essa intuição.
Ela muitas vezes duvida de si mesma.
Então ela tem sonhos para depois. Para amanhã. Para outro dia.
Mas ela não desiste de acreditar que existe a possibilidade de viver uma vida com mais significado.
Ela acredita que vai ser bom ter mais dinheiro. Ela não tem medo de trabalhar duro para isso.
Quando ela tiver mais dinheiro, ela vai poder fazer todos os cursos que ela precisa e gosta. Ela vai ter recursos para melhorar tudo o que ela vê à sua volta. Ela vai poder fazer o seu papel no mundo. E então ela vai ser feliz.
Então ela se inscreve em vários cursos, todos que ela pode, que prometem ser o caminho…
E ela se inscreve em vários cursos gratuitos também, claro.
Ela tem força de vontade e ela tem certeza que ela vai conseguir aplicar tudo aquilo sozinha.
Alguns dias depois ela começa a procrastinar. Duas semanas depois ela já se esqueceu de como ia ser a sua disciplina…
E fica sempre com a sensação de que a clareza e a solução vão estar depois do próximo curso.
Só que quando ela termina esse próximo curso, ela ainda se sente insegura e tem a mesma sensação de que a resposta vai estar depois do próximo curso.
E a internet é uma oferta infinita de cursos, de promessas, de objetos brilhantes.
Assim ela anda em círculos, trabalhando duro e cheia de cursos - mas sem fazer a mudança que deseja.
No fundo, todo esse sistema gera frustração e ansiedade. Ela nunca se sente pronta o suficiente para dar o próximo passo com firmeza. Ela se sente insegura e gostaria de confiar mais em si mesma.
Ela procura o apoio dos outros para suprir essa falta de autoconfiança. Mas a verdade é que parece que ninguém na sua família a entende de verdade.
Ela se sente a ovelha verde da família.
Mas isso é quando ela tem clareza. Porque, muitas vezes, ela já se doou tanto para cuidar das pessoas à sua volta, dos filhos, do relacionamento, que ela perdeu um pouco a referência de quem ela realmente é.
Essa falta de clareza sobre si mesma deixa a sua comunicação mais confusa, e ela se sente mais esquisita ainda.
Mas, com tudo o que ela já aprendeu sobre desenvolvimento pessoal, ela sabe que tem alguns recursos para se sentir melhor. A gratidão, por exemplo.
Ela olha em volta e percebe tudo o que ela tem, pelo que ela pode agradecer.
Ela encontra um lugar emocional que é muito bom quando ela está em gratidão. É um lugar real dentro dela.
Então ela se convence de que ela não precisa de mais do que isso. Afinal, todo mundo está um pouco assim, um pouco ansioso, um pouco frustrado. Isso hoje é normal.
Quem ela pensa que é, para querer mais do que isso?
Quem ela pensa que é, para querer mais do que os outros?
E ela se convence de que está tudo bem.
Até que aparece mais um curso que promete…
Como essa história caiu pra você? Tem alguma relação com a sua vida?
Na próxima página eu vou contar pra você sobre a Yara. Acho que você vai gostar dela ;)
Leticia Momesso
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