Eu vivi por décadas como a Doris.
E, como disse pra você no início desta história, tudo isto que você está lendo, a Felicidade Natural, Peperômia Urbana, tudo isto existe porque me tornei outra pessoa.
Deixei de ser como a Doris.
Nasceu dentro de mim alguém como a Yara, esta outra pessoa que quero apresentar pra você.
Conheça a Yara:
Yara é uma mulher que acorda todos os dias com um sorriso no rosto.
Como nós, ela é inconformada com os valores que o mundo segue.
Por isso ela faz o que ela faz.
Ela compreende que a natureza funciona a nosso favor.
Ela já percebeu que a natureza não é uma competição constante e sem fim como quiseram que a gente acreditasse. Mas, sim, que a natureza está ao nosso lado.
A vida dá suporte à vida.
Por saber e sentir que ela está alinhada com o fluxo da natureza, ela se sente fortalecida e inspirada todos os dias.
Ela sabe que ela importa.
Ela às vezes tem dúvidas, como todas nós. Mas ela não se acomoda no estado de confusão.
Ela sabe parar e se centrar. E, em questão de segundos, ela acessa a inteligência do seu coração, por onde a intuição fala com ela.
As respostas estão dentro. São do Eu Superior, da Consciência. Não vêm de fora.
Ela está conectada o suficiente para seguir a orientação do seu coração, mesmo que isso não faça sentido para o que é 'normal' na sociedade.
Porque ela sabe que o mundo está ao contrário. Portanto, as regras da sociedade muitas vezes estão ao contrário também.
E ela não se afeta mais com isso, porque entende que ela é parte da criação de um novo mundo, mais consciente e mais alinhado com a natureza.
E que suas inspirações e intuição estão levando-a nessa direção.
O seu termômetro pessoal é a sua felicidade.
Ela compreende que essa alegria interna é a sensação que indica que ela está alinhada com seu coração.
E ela sabe que essa é a fonte da criatividade e da abundância. As coisas simplesmente fluem quando ela está alinhada assim.
A vida é leve, inspirada e cheia de sincronicidades.
Os sonhos são para serem sonhados agora. Hoje. E ela sabe que eles vão ser realizados, mesmo que ela não tenha a menor ideia de como isso vai acontecer.
Ela se sente inspirada a ler os livros certos e fazer os cursos que vão realmente ser contribuição.
E ela coloca em prática o que aprende, rapidamente, o que faz com que as mudanças sejam reais na sua vida.
Ela se afasta de tudo que rouba sua energia, essas coisas já não tem mais espaço na sua vida.
Algumas pessoas… bem…
Algumas pessoas não acompanharam a sua mudança. Mas ela nunca deixou de amar. Ela aprendeu a amar de longe. E está tudo bem.
E o julgamento da família já não a afeta mais. Ela já integrou em si o fato de que cada um só fala de si mesmo, portanto nada é realmente sobre ela.
No fundo, ela se sente aliviada por ser diferente.
Ela conta com uma rede de pessoas com quem ela pode compartilhar o que pensa e sente - e com quem pode contar para ajudá-la a crescer e dar os próximos passos.
E então ela se sente acompanhada de pessoas que não a julgam. Uma tribo de "loucas" e "esquisitas" como ela.
Ela cuida de si mesma como prioridade número um da sua vida. É assim que ela não se esgota ao ajudar os outros, porque se mantém bem cuidada.
Assim ela se mantém confiante e tem espaço emocional para sonhar mais alto.
Quando as vozes internas de "isso não é pra você" aparecem, ela não fica mais presa. Ela encara o desconforto da mudança e sabe que tem as ferramentas para lidar com essas vozes.
Mas quando fica realmente muito difícil, ela tem uma tribo com quem contar. É a sua rede de segurança, as pessoas que vão estar ao lado dela e ser seu suporte quando ela saltar para o desconforto da mudança.
Ela se sente contente e agradecida com a vida que tem, mas se mantém sonhando com novas formas de contribuir para a criação de um mundo melhor.
Se mantém sonhando, acreditando nos seus sonhos e contando com sua tribo para encontrar o crescimento que lhe falta para que esses sonhos se realizem.
Ela já aprendeu a tirar sua atenção do que está faltando. Foca no que ela tem, no que ela pode contribuir. E em seu crescimento
…E ela sabe que a abundância vem como consequência das suas atitudes.
Sempre contente. Sempre crescendo. Sempre abundante. Sempre contribuindo.
E sentindo alegria. Felicidade Natural.
Conclusão
Todes nós aprendemos a estar no mundo como Doris.
Aprendemos que as forças externas moldam nossas oportunidades.
Somos determinados pelos nossos genes. E a realidade é o que percebemos pelos nossos cinco sentidos.
Doris culpa os outros; culpa a educação que teve, ou não teve; culpa o governo, a idade, a astrologia.
A palavra pode parecer meio pesada, mas é uma verdade:
Doris vive como uma vítima das circunstâncias, sem um poder interno verdadeiro para mudar a sua própria pessoa e a sua realidade.
Em seu círculo social todo mundo é assim. É 'normal'.
E então, seguindo a lógica de que as respostas estão nos outros, na hora de mudar alguma coisa ela também busca fora de si as suas respostas.
É seduzida pelas ofertas das soluções imediatas. São inúmeras na internet.
Fica cada vez mais sobrecarregada com tantos cursos que ela precisa terminar de assistir. Tantas coisas que ela precisa terminar de fazer. Precisa isso. Precisa aquilo. Precisa…
O resultado disso é previsível.
Doris se sente cada vez correndo mais. Se cobrando mais. Se julgando mais.
E, depois de tanta busca por soluções, no final de cada dia ela está se sentindo pior. Mais inadequada. Menos feliz.
Yara é diferente.
Yara sabe que o que ela busca, por trás de todas as coisas, de todos os cursos, de todos os sonhos, é se sentir feliz e com o coração preenchido.
E isso só acontece com uma vida cheia de significado.
E ninguém "lá fora" sabe o que é significativo pra cada um de nós.
Só nosso próprio coração pode indicar o que realmente faz sentido pra gente.
O coração é a bússola.
Doris consome todo material gratuito, de todos os gurus. Ela quer as respostas prontas.
Ela busca pelo que é aceitável, o que não vai fazer com que ela se sinta muito estranha diante do olhar dos outros.
Doris busca táticas rápidas de alívio das suas dores emocionais e se apega a elas - que aplica por um tempo e logo ficam para trás. Ela volta ao ponto onde estava antes. De novo. E começa a dar atenção para a próxima técnica brilhando no seu feed de internet. De novo.
Deixa seus sonhos para depois. (Raramente conhece seus sonhos).
Ela se guia pelo seu ego. Ela busca aprovação. Ela se julga pelo que ela acha que os outros estão julgando.
Yara usa uma abordagem totalmente diferente.
Yara explora dentro de si quais são seus sonhos verdadeiros. Às vezes por meses, não importa.
Porque ela investe em sonhar mais alto para mudar a perspectiva das suas dores. Diante dos seus sonhos, as dores parecem menores. Resolvíveis. E usa as dores como sinais e guias de como crescer em direção ao que realmente faz sentido.
Yara cria uma estratégia de realização e se cerca de pessoas que vão ajudá-la a superar os tempos ruins e criar uma vida nova. Se a evolução é espiral, ela já está uma oitava acima. Todo mundo ganha.
Yara sabe que as respostas prontas não existem. E que se sentir desconfortável faz parte do processo.
Yara investe e valoriza ter um guia que a ajuda a construir a aprovação de si mesma. Ela não precisa da aprovação dos outros. Yara está alimentando o amor por si mesma todos os dias. E isso gera sua autoconfiança.
E é assim que os outros a reconhecem como uma pessoa forte e confiável. O que a deixa contente porque assim ela pode ajudar mais gente. Não é sobre ela, não é sobre seu ego. É sobre os outros, é sobre o mundo.
Yara sabe que procurar as respostas nos outros e na sociedade só a afasta mais e mais de sua própria verdade, de sua própria Natureza. Então ela deixou de fazer isso e aprendeu a olhar pra dentro.
E que foi seguindo esse guia interno que ela sanou aquele vazio no peito que ela carregou por tanto tempo, e que já não existe mais.
Doris no fundo se sente solitária e incompreendida.
Yara investe em estar com as pessoas que são como ela. As pessoas às vezes rotulam de "Esquisita". "Bruxa". "Louca". Ela não se importa mais com os nomes que os de fora dão.
Yara não gasta suas emoções com mágoas. Aprendeu a amar de longe os que não a acompanharam em sua autodescoberta.
E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos pelos que não podiam escutar a música.
- Nietzsche
Ela conta com sua tribo, uma rede de pessoas com quem ela pode compartilhar o que pensa e sente. E é compreendida, sem ser julgada. E com quem pode contar para ajudá-la a crescer e dar os próximos passos.
Ela encontrou a sua comunidade. Uma tribo de "loucas" e "esquisitas" como ela.
Doris perde noites preocupada. Às vezes parece que tem o peso do mundo nas costas.
Yara sabe que a gente não controla as coisas, mas pode controlar nossos próprios sentimentos. Sabe que, quanto mais preocupada fica, mais distante está de uma solução criativa.
E ela sabe que a Natureza funciona a nosso favor. Mesmo que não entenda por que as coisas estão como estão, sabe que vai ter um presente por trás de tudo.
Então ela foca em se alinhar. Se centrar. Elevar sua energia e prestar atenção nos sinais e nas sincronicidades.
Seu trabalho é pontual e focado. Sua energia é bem investida e vai na direção certa. O que ela faz não é pouco; ao mesmo tempo, ela não fica esgotada e sabe se reenergizar.
Doris está sempre atenta para não estar perdendo. Em um mundo de escassez, competição e sobrevivência, isso é muito importante. Mas ela perde uma quantidade enorme de energia assim. E fica cansada. Esgotada.
Yara percebe que a Natureza é de abundância. Ela busca relações e trocas em que todo mundo ganha. Se as oportunidades não estão disponíveis, ela pode criar. Ou pode seguir um caminho melhor, guiada pelo coração.
Doris funciona no jogo do OU. Ou isto, ou aquilo. Ou um ganha, ou o outro.
Yara trabalha no jogo do E. Isto é possível; e aquilo também. Um ganha; e o outro também.
Doris vive apegada aos hábitos de ser normal. De estar separada da Natureza, da intuição, dos sonhos. E vive como se tivesse que lutar para ser medianamente próspera.
Doris quer o caminho rápido.
Ela não tem tempo.
Ela acha que não vale a pena.
Yara pratica o estilo de vida de aprender e se aprofundar na arte de ouvir seu coração.
Ela sabe que o que é sucesso para os outros pode não ter nada a ver com o que é sucesso pra ela.
E seguir seus sonhos é um presente para todo mundo. Um presente para a Terra.
Ela tem uma estratégia de felicidade. De seguir em frente em passos pequenos. De comemorar pequenas vitórias diariamente. De criar novos hábitos conforme são necessários.
Ela foca no que faz sentido para ela, não para os outros.
E investe em si mesma todos os dias.
Bons momentos se tornam bons dias. Bons dias se tornam bons anos. Bons anos se tornam uma boa vida.
A boa notícia é que você pode escolher funcionar e pensar e se comportar como Doris ou como Yara.
É só uma decisão. E é uma decisão que é toda sua.
Como Steven Pressfield escreveu em A Guerra da Arte, "Você tem uma escolha. Fazer ou não fazer."
Mas, se quiser determinar a direção das suas mudanças, você tem que fazer.
O mundo continua mudando. Rápido. E se o 'normal' levasse você para o caminho do significado e do coração preenchido, já teria feito.
A única forma de mudar na direção que você quer seguir é escolher quem você quer ser. Não tem outro jeito.
Para romper a membrana entre Doris e Yara tem que trabalhar em si mesma.
Se você é uma Doris que quer se transformar em Yara, nós podemos ajudar você com isso.
Ou, se você é uma Yara e está buscando ficar ainda melhor, podemos ajudar com isso também.
Talvez você só precise de um empurrãozinho na direção certa. Nós somos ótimas em dar empurrõezinhos.
Se a gente não puder ajudar, vamos avisar você, e apontar a melhor direção. Afinal, nós não sabemos tudo. E o que temos aqui não é pra todo mundo. Definitivamente não é pra qualquer pessoa.
O que temos aqui é para as poucas "esquisitas", cansadas de terem seus sonhos roubados por esse mundo "normal".
É para as que estão prontas para entrar nesta aventura de olhar pra dentro.
Espero você do lado de cá.
Leticia Momesso
P.S.
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