Um Conto Pessoal. Uma Dor Coletiva. E um Caminho Diferente.


Olá, aqui é a Turi.

 

Este é um conto pessoal. Mas é sobre uma dor que todes nós temos.

 

Tem umas dores que doem na gente que ninguém mais entende. Você sabe, tem umas dores que doem no fundo. 

 

Tem pessoas que querem estar ao nosso lado, querem ajudar, e nós somos gratos por elas… mas continuamos nos sentindo sozinhas, porque a dor é tão profunda e tão nossa, que não é possível outra pessoa entender.

 

E foi assim que eu acordei hoje.
E tomei um caminho que quero que você também conheça.

 

Porque, partindo desse lugar de 'não estou muito bem', temos pelo menos dois caminhos que podemos seguir.

 

Um dos caminhos a tomar a partir daí é o que eu costumava viver. E vivi por décadas.

 

Hoje eu sou grata a mim mesma por não estar mais nesse caminho. É o caminho do coitadismo.

 

Eu quero que você saiba que com esse nome eu não estou julgando ninguém. Como eu disse, era aí que eu costumava 'habitar'.

 

Por isso tenho intimidade suficiente para chamá-lo do que eu quiser. E chamo de algo que eu, pessoalmente, não quero nunca mais escolher. É um nome meio bléh, de propósito.

 

O coitadismo é uma 'síndrome de coitada'. É quando a gente vive a vida achando que as coisas acontecem sobre nós, caem sobre a nossa vida. E que estamos desamparadas, incapazes e impotentes. 

 

É uma condição de vítima. E, nessa condição de vítima, 'alugamos' o ouvido das outras pessoas pra contar como somos tão coitadas

 

…e as outras pessoas se apiedam de nós. E nós nos sentimos vistas e ouvidas.

 

E, por sentirmos vistas e ouvidas, vamos mais tarde, mais uma vez, fazer o papel de coitada. E tudo se repete. E nada muda. Coitadismo.

 

Ninguém gosta de assumir que vive no coitadismo. Mas um monte de gente vive. A maioria. Coitadismo é uma coisa "normal".

 

O "normal" não é natural.

 

Hoje, este dia em que escrevo este texto pra você (não o dia em que você está lendo), hoje é um dia em que acordei com uma dessas dores. Não era uma dor no pé, não era uma dor de cabeça…

 

Era uma dor na alma. 

 

Acordei cedo com essa dor. Meio emocional, meio no coração.

 

Um dia frio, o céu fechado, a cama quentinha…

 

'Acho que eu vou ficar lendo um pouco na cama. Lembro como eu gostava de fazer isso… faz tanto tempo que não faço...'

 

Mas também faz tempo que não sou mais aquela pessoa. Lembrando do que aconteceu mais cedo hoje, estou quase orgulhosa de mim :)

 

Diante de uma pessoa que ia lamentar o dia todo e querer ficar na cama e querer ser ouvida de tanto ai como eu sofro

 

Eu achei por bem levantar e ir para o parque.

 

Eu ainda moro em São Paulo, mas pelo menos tive o bom senso de escolher um apartamento não longe de um bom parque.

 

Então levantei antes do sol, peguei a bicicleta, a garrafa de água e fui.

 

Cheguei no parque ainda com as lágrimas embaçando meus olhos, sem explicar por quê. Não tinha nada que eu pudesse apontar "é isto". A dor dentro estava presente. Viva. 

 

A dor queria ocupar um espaço cada vez maior. Você sabe como é? Como a dor vai crescendo conforme você resiste a ela? 

 

Por um momento até achei que ia passar mal. Mas, em vez disso, abri meu coração e estacionei na grama.

3 fatores foram providenciais.

 

1. O sol

 

Dizem que olhar para o sol nos primeiros momentos do dia faz alguma mágica no cérebro que eu não lembro qual.

 

Hoje o dia estava nublado, então não vi o sol em seus primeiros momentos. Mas ao menos eu vi o dia clarear. E isso também tem as suas vantagens… 

 

Estudos provam que a luz do amanhecer regula nosso relógio biológico - faz dormir e acordar melhor - e também atua positivamente no tratamento de depressão.

(Ponto para mim :)

 

2. O Aterramento

 

Pus os pés descalços na grama fria da manhã. Pus as palmas das mãos também.

 

De alguma forma misteriosa, estar em contato com a terra nos cura. (Sobre isso também existem inúmeros estudos.) 

 

Ou podemos dizer que 'descarregamos nossa energia na terra', o que pode ser verdade também. 

 

A terra não tem julgamento, ela recebe e ela transmuta.

Quem acha que energia é 'boa' ou 'ruim' somos nós, que julgamos tudo.

 

A Terra pega a energia e usa como o que ela é: energia. Ela transforma folhas secas em adubo, transformou dinossauros em petróleo… ela consegue lidar com nosso mal estar também. 

 

Pra gente sentir os efeitos do aterramento, pode tomar um tempo, o tempo da terra… mas não custava nada, já que a grama estava ali, e eu também. (E eu gosto bastante de fazer isso.)

 

3. A Fórmula da Conexão Natural

(do Método Pausa para a Natureza)

 

Apesar de não ter a intenção de explicar a Fórmula aqui neste texto (tem um workshop inteiro para chegar nela), não posso deixar de assumir que foi o grande catalisador no dia de hoje.

 

Eu estava olhando para o horizonte, descalça na grama, quando peguei minha mente…

 

Se você for honesta com você, e se você tem autoconsciência suficiente, você sabe que a mente tende a ficar rodando nas coisas mais irritantes.

 

Quando você está com raiva, fica rodando no que gera raiva;

Quando você está com dor, vai ficar girando em torno da dor.

E então eu percebi… e direcionei para a Fórmula.

 

Não temos ainda estudos para confirmar a Fórmula, mas temos estudos suficientes sobre seus ingredientes, como mindfulness, respiração, gratidão.

 

A gente combina a Fórmula direitinho e vira um instrumento de Felicidade Natural.

[o amanhecer de hoje]


Esses três fatores mudaram meu dia
.

 

De tudo isso, uma outra coisa foi ainda mais decisiva, porque foi o que possibilitou essas três anteriores:

 

Foi o fato de eu ter me dado a licença, a ordem, o comando ao meu corpo para sair e fazer o que seria melhor pra mim

 

Nem sempre foi assim, como eu estava dizendo pra você. Isso só aconteceu depois de superar o coitadismo. E depois de aprender a me amar.

 

Às vezes eu mesma me impressiono com o poder que temos em nossas mãos, para mudar a vida que temos e viver a vida que queremos.

 

(Neste momento eu posso ouvir o pensamento de todos os descrentes.)

Eu sei. Se ao menos fosse tão simples!

Mas é. Só precisa saber como.

 

A realidade é que a gente tenta fazer as mudanças pela força de vontade. A gente foi levada a acreditar que basta querer.

 

E querer é essencial. Mas não basta.

Se a mente consciente quer uma coisa, mas a mente subconsciente está programada para outra... A mente subconsciente sempre - sempre! - vence.

O que nos liberta aqui é que a mente não é nosso Ser, não é nosso Eu, não é quem realmente somos.

A mente é uma ferramenta que vai sendo programada ao longo da nossa vida. E ela carrega toda a noção de personalidade, do que 'posso' e 'não posso', da capacidade e do merecimento.
(E nada disso é Você. Porque você é um Ser infinito.)

Então, se essa noção de 'quem você é' foi construída junto com a sua personalidade... Então ela também pode ser mudada, descriada, redesenhada.

Essa é a nossa maior liberdade nesta vida. Poder se recriar.

E é isso que a gente faz aqui neste Pequeno Mundo Hermético da Peperômia.

Pequenos passos estão disponíveis nas palavras clicáveis e nos convites que você recebe. Com essas peças, aos poucos, você pode ir adentrando este Pequeno Mundo Hermético.


É uma aventura deliciosa. Prometo.
E eu estou aqui com e por você. Você não está sozinha, não.


"O que é, então, um ser humano? É o ser que sempre
decide o que ele é."
- Viktor Frankl


Hoje era para ser um dia daqueles…

Mas com a mente sendo treinada, uma dose de auto amor e esta boa Fórmula - em minutos eu já era outra pessoa!

 

Desejo um mundo sem coitadismo. Com mais gente feliz. Com mais amor.

Com mais gente conectada com a nossa Natureza.

E lembra: o 'mundo' começa com a gente mesma. Sua vida começa por você.


Bora Plantar Luz!

I'm an image

Turi

P.S. 
Aperte aqui para conhecer o workshop Pausas para a Natureza:

>>> Ir para o workshop

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