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O Jeito é Agir como as Árvores

 

Ao longo dos últimos anos tenho desenvolvido essa capacidade de me manter centrada e equilibrada. Mesmo com a loucura de um mundo que está ao contrário se mostrando o tempo todo à minha volta.

 

"A ação é o antídoto para o desespero", como disse o professor.

E eu parei de esperar a aprovação dos outros para tomar ações que eles nunca aprovariam.

Eu comecei a agir. Como as árvores. 

 

As árvores não esperam o reconhecimento do ser humano para ser quem são.

 

Independente do que os humanos pensam delas, elas continuam a se comunicar e ajudar umas às outras em uma dinâmica que prioriza a comunidade...

 

…e não tem falta para a maioria, discriminação de minorias ou acúmulo na Suíça de ninguém. 

 

Ao contrário do que nos falaram, a natureza não prioriza a competição e luta constantes.

 

A natureza é abundante e cooperativa - independente do que a gente ache dela.

 

 

Em 1997, uma estudante de doutorado chamada Suzanne Simard afirmou ter descoberto algo que desafia tudo o que pensamos sobre as plantas e se elas "pensam" como nós.

Simard, uma autointitulada "detetive florestal" e filha de uma longa linhagem de silvicultores, ficou fascinada com a capacidade de uma floresta se curar a si própria se for deixada sozinha após práticas de abate demasiado agressivas. Na sua tese, ela começou a descobrir porquê.

O que ela descobriu foi extraordinário. As árvores florestais partilham alimentos e nutrientes através de uma complexa rede de fungos que formam uma teia entre as raízes de diferentes árvores e têm papéis específicos na localização de nutrientes, água e carbono e na sua disseminação.

Nesta rede "Wood Wide Web", como ela lhe chamou, as árvores podem "fazer transmissão" para outras árvores em toda a floresta. As 'árvores-mãe', como ela as chama, reconhecem efetivamente a sua descendência e irão alimentá-las.

Ao rastrear o carbono transferido entre as árvores, Simard e Susan Dudley na Universidade McMaster, no Canadá, descobriram que estas árvores-mãe transmitiriam o carbono a uma descendência ou a uma muda parente.

'Não sei como reconhecem os seus parentes', disse Simard numa entrevista na New Scientist, 'mas presumo que seja por químicos porque quando permitimos que as plântulas se liguem às árvores-mãe ou aos seus irmãos, através destas redes [fúngicas], obtemos respostas muito mais dramáticas do que se elas se ligarem a não parentes. Isto muda o comportamento de enraizamento. Altera a sua química, a nutrição das plantas e a resposta a doenças'.

Estas árvores-mãe atuam também como centros de informação para ajudar outras árvores da floresta a sobreviver.

Todo o trabalho de Simard destrói a visão darwiniana das plantas e das árvores como organismos solitários que competem pela sobrevivência sobre recursos escassos. Como Simard disse: "A descoberta chave é que as árvores estão numa sociedade interligada, e que é uma rede física e que elas comercializam e colaboram e interagem de uma forma realmente sofisticada como uma sociedade coesa e holística".

Mas a ideia de que as árvores estão a cuidar e partilhar também sugere algo um pouco perturbador para os cientistas: que são organismos sencientes. Simard está convencida de que são, pois sabemos que registam respostas bioquímicas a ferimentos ou perturbações, como ter as suas folhas comidas por um herbívoro. Se eu ferir tanto as árvores que elas comecem a morrer, começam a enviar o seu carbono através das suas raízes para os seus vizinhos", disse Simard.

 

 

Ainda bem que temos cada vez mais cientistas que já não acham perturbador a ideia de que a vida tem consciência. Como aprendemos com o budismo, todos os seres são senscientes.

 Mas ainda vivemos em um mundo de competição, escassez e, como dizem, de "matar um leão por dia para pôr comida na mesa".

Todo mundo sabe disso.

 

E não é porque é nossa natureza. É exatamente o oposto. 

 

Vivemos no perrengue, na ansiedade e com um vazio no peito exatamente porque estamos desalinhados da nossa natureza.

 

Quando começamos a compreender nossa verdadeira natureza - nossa natureza energética, nossa natureza humana de corpo-mente-espírito - e como se forma isso que chamamos de realidade…

 

…quando começamos a viver e agir de acordo com o que realmente somos…

 

…aí começamos a voltar para nosso equilíbrio. 

 

…para nossa Natureza. 

 

…e para nossa Felicidade.

 

Como seria voltar a ser quem você é, independente do que os outros pensam? 

Que liberdade isso traria pra você?

Quem no mundo se beneficiaria com isso?

 

O "normal" não é natural.

Felicidade é natural.

Siga sua Felicidade.

Um abraço de Luz

I'm an image

Leticia Momesso

P.S.

Apesar da sensação de "estar de volta em casa" quando começamos a operar no mundo alinhadas com nossa Natureza, mesmo sendo essa a sensação melhor do mundo e que dinheiro nenhum compra…

Vamos ter honestidade e dizer que nem tudo são flores. Principalmente no início.

A correnteza do "ser normal" e a pressão invisível para ser igual aos outros ainda é forte.

E, para mudar, precisamos nos tornar imparáveis.
Ou, como disse Vishen Lakhiani, inf*deráveis.

Eu brinco também com a palavra inderrubável

A verdade é que você pode cultivar essa determinação inquebrável quando você está alinhada com sua verdadeira Natureza.

Mas, para isso dar certo, você precisa se tornar Inabalável. E eu posso ajudar você com isso.

 

©desde 2010 (há mais de uma década conectando pessoas e a natureza)

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