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O dia em que Encontrei um Príncipe

(e o que a Rita Lee tem a ver com isso)

 

Vou contar pra você como tirar do seu caminho o que rouba sua felicidade.

Respira. Relaxa. Vem comigo:

 

Você sabe por que gostamos de assistir filmes? Nós choramos, rimos, crescemos com a personagem. Confundimos nossa realidade com a realidade na tela.

 

Isso é lindo. 

 

Por causa de nossos neurônios espelho, temos essa coisa chamada empatia. E essa empatia faz com que a gente possa viver, aprender e crescer através das histórias dos outros. Desde o tempo em que as famílias se reuniam em volta da fogueira.

 

Na realidade, sempre foi assim que a humanidade passou sua sabedoria de uma geração à outra.

 

Uma boa história sempre tem um arco de desenvolvimento do herói.

 

Ninguém começa sua jornada já sendo um herói. Como todos nós, o herói é uma pessoa que se sente despreparada para a jornada. 

 

É só no final que ela conquista seus poderes e realiza seu sonho. Ou morre, depende se o final é triste ou feliz. Mas os dois finais sempre são possíveis, é o que faz a história ser intrigante. 

 

Uma boa história tem também conflitos. Muitos. É através dos conflitos que a personagem deixa de ser uma pessoa comum e se torna um herói.

Se você quiser escrever uma boa história, ou aprender mais com o cinema, perceba que as histórias mais envolventes têm sempre três tipos de conflito acontecendo: 

 

  • o obstáculo externo, visível e claro;
  • o obstáculo interno, onde o personagem não se sente suficiente para vencer sua própria jornada; 
  • o conflito filosófico, quando alguma coisa está diferente do que deveria ser, e existe um sentimento de injustiça.

 

Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência.

 

Tanto nas histórias como na vida real, sabemos procurar encontrar as amarras externas das quais precisamos nos libertar para seguir a jornada

 

Neo x os agente da Matrix
Romeu e Julieta x as famílias

São Jorge x o dragão

 

… mas dificilmente reconhecemos nossos conflitos internos.

Fomos criados tão distantes da ideia de olhar para nós mesmos, que a maior parte das pessoas passa a maior parte da vida esperando "sextou" para "ser feliz"

 

Porque elas não sabem olhar pra dentro. Para desamarrar as amarras internas é preciso aprender o que a escola não ensina. 

 

E, quando você faz isso, e descobre os seus próprios tesouros, você não espera mais pela sexta feira. Porque todo dia é um bom dia para ser feliz (de verdade).

 

Não tem ninguém que não tenha as suas amarras apertadas. Alguns mais, outros menos, todos temos que passar pela jornada da vida para nos tornarmos heróis.

 

"Destruir monstros é destruir as coisas sombrias. Se você pensa: "Oh, não, eu não podia estar fazendo isso! (que lhe dá prazer)" ou "Não, eu não podia de modo algum estar fazendo o que fulano faz", então é o dragão espreitando, dentro de você."
Joseph Cambell, profundo conhecedor da mitologia


Durante a jornada da vida, que é de cada um, vamos ter que encarar nossos dragões como diz Joseph Campbell. Ou encarar nossos sabotadores, como diz Shirzad Chamine.

"Sabotadores são um conjunto de padrões mentais automáticos e habituais que trabalham contra o que é melhor pra você. Sabotadores são um fenômeno Universal. O julgador é o principal sabotador, que afeta todo mundo. Ele leva você a constantemente encontrar defeitos em si mesmo, nos outros e nas condições e circunstâncias. Ele gera a maior parte da sua ansiedade, estresse, raiva, decepção, vergonha e culpa."
Shirzad Chamine, Universidade de Stanford


Esses são os seus limitadores internos que impedem não só a realização dos seus sonhos, mas também podem impedir você até de sonhar



Na última semana conheci um conto de fadas moderno. Nele, existe um príncipe. Mas não, desta vez seu papel não era exatamente salvar a princesa.

 

O príncipe dessa história tem um limitante externo bem claro: séculos de expectativa sobre ele, representados pela Coroa Britânica.

 

Mas na hora de falar dos limitantes internos, nem sempre é fácil encontrar palavras que vão tão profundamente.

 

Quando você assistir o filme, perceba como fica nítido o conflito filosófico, e como ele chega a ser verbalizado claramente.

 

E esteja bastante presente nas cenas em que o príncipe está na beira da água.

Na sua atuação, o ator fez seu papel brilhantemente e nos permite ver no seu rosto as nossas próprias amarras internas, enquanto o príncipe vive seu sonho sendo evitado de si. Uma imagem que vale mais que mil palavras.

Crescemos, subconscientemente, ao ver o príncipe crescer e se superar em seu arco de desenvolvimento do herói. Essa é uma das formas como nossa psique trabalha para a gente lidar com nossos dragões e evoluir.

 

E foi essa cena, vendo o estado interno do príncipe, que me lembrou o que aconteceu 18 anos atrás, logo depois que eu abracei a Rita Lee. 

I'm an image

Leticia Momesso

P.S.
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